Escrevo no silêncio da noite
O que amanhece em meu coração
Escrevo palavras que não enternecem
Versos de uma música que não é canção.
Escrevo como um condenado
Preso pela minha vontade
Como um cidadão à margem
Sem identidade e sem cidade.
(Jardim Atlântico, Olinda / março 2005)