sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

ABRO O CORAÇÃO





Abro o coração
sem testamentos leis e bíblias
mas com a fé que remove montanhas
e degela distâncias silêncios e dor  


Abro o coração
corpo autônomo dentro do meu corpo
fonte nuclear de emoções e dádivas
terra de caminhos luminosos e memórias inaugurais  


Abro o coração
como a manhã na festa dos dias
a música perfeita de uma feliz cidade
a poesia humana de Deus    


Abro o coração
e sem amargura rancor e histórias mortas
crio de novo a vida fruto das minhas mãos
e da paz e alegria natural de viver  


Abro o coração
alma da minha carne razão do meu querer
como um sexo nascente e puro
gênese do mundo e da terrena existência  


Abro o coração
com as palavras mais doces e mais íntimas
para a mulher companheira e amorosa
me fazendo seu e um homem completo e melhor    



(Olinda, julho / 2006) 

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