terça-feira, 27 de setembro de 2016

UM DOIDIM DE ROSA






Dedicado a Sônia, 
uma mineira que conheci em São Paulo. 




Ele me encontrou no meio da estrada :
Um caminho perdido entre a cidade
E aquele mundaréu de lugar...
As palavras saíam da boca
Do jeito que ele andava
(Atropelada fala).
E chegamos então à casa,
No entranhado do mato,
Uma casa que não era nada,
E dentro dela a mulher e a filha.
Comi a comida pouca
E tão generosas
Bebi a bebida
Água-açúcar-ardente-doce
Beberagem que não tinha na terra
E não chovia do céu
E eu comigo acreditei
Que nada daquilo não existia
(Como se fosse uma fantasia)
E todo inteiro ele tivesse saído
Das veredas de uma página
Do livro de Guimarães Rosa.  




(Jardim Atlântico, Olinda / 
26 de outubro 2006) 

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