O dono do mundo era Deus.
Mas ele não era republicano,
Não tinha nascido no Texas,
Não havia falido empresas do pai
E pequenas petrolíferas americanas.
Não era um péssimo homem de negócios
E um político medíocre,
Sem sensibilidade com os homens
E sem caráter.
Também não mentia ao Congresso,
Não inventava armas e inimigos da Democracia
E tiranias e vilanias
E artefatos nucleares para destruição em massa
Plantados nos quintais dos vizinhos.
Deus não odiava o Oriente
Como um campo de manobras
Dos Estados Unidos da América Assassina.
Deus não tinha sede de petróleo e de dinheiro
Nem fabricava milhões de armas por segundo
Para implodir Governos Onus e a Terra.
Deus não era vesgo,
Caubói canastrão e duas vezes presidente
Para manobrar e mandar jovens a uma Guerra Interminável
Sacanear o povo iludido
E destruir com um toque de mídia o próprio País.
"Deus salve a América",
Reza falsamente George W. Bush.
E quem salvará Deus
Da sanha desumana de Bush,
Louvado superdolarizado e auto-proclamado
O Dono do Mundo ?
(Olinda, janeiro de 2005)