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Sinais particulares :
poemas sem corpo e sem título,
doidice e uma maldita lucidez,
uma terra, a dos poetas - Palmares,
uma mulher - América,
canção proibida - Amar Recife,
a cidade atravessada na garganta,
coração portátil alegre indignado e ferido,
um Nordeste em carne & osso,
poesia viva das cidades brasileiras,
palavras sempre mais humanas,
um milênio de setembros
e futuros perfeitos.
Todas as inumeráveis páginas que escrevo
são só um único poema
ou mesmo um único verso.
Eu sou cada palavra que você lê guarda preserva desdenha ou destrói
e morro quando você não abre o livro
e vivo quando você me pronuncia.
(Palmares, julho / 2004)
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