Não escrevo versos por saber escrever
Por ter aprendido na escola o ABC
Por rimar, para desabafar, para espantar
A solidão, elevar a minha voz sobre os outros,
Manifestar dor amor desamor
Ou para brilhar a inteligência e proclamar ideias.
Escrevo versos porque a prosa é pouca,
Mínima e insuficiente para pronunciar
Palavras que não são só pronunciadas pela boca,
Nem escritas pelos gestos
Pela prestidigitação das mãos
E sim dinamitadas do âmago do coração.
(Jardim Atlântico, Olinda / janeiro 2005)
Você escreve versos porque além do âmago do coração,ousou escrever o que sonhou.
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