quando a gente ama
mil formas de querer
o corpo proclama
os dias se inventam
de sóis infinitos
tardes são frutos
de horas benditas
e as noites se enfeitam
de estrelas ardentes
um brilho sem fim
explode olhares
as carnes inflamam
peles luminosas
e só alegrias
os corações festejam
nascidos de novo
no tempo dos beijos
na amplidão das carícias
nas galáxias do gozo
no prazer sem medida
a vida é mais vida
quando a gente ama
(Palmares, 2004)
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