Vou apagar a tua boca,
Disse o poeta, com raiva
Do batom vermelho da Avon
E de todas as fábricas de cosméticos
Que alteravam a beleza natural
Da sua mulher.
Queria a sua boca
Clara, límpida, nua pele macia
Sexo desenhado no rosto alvo
De vermelho apenas o sangue
Aflorado nos lábios
Anunciando a língua em fogo
E suas promessas de prazer.
Palmares, junho, 2001.
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